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bernardo sobreiro

PROF. DR. BERNARDO SOBREIRO
Graduado em Medicina pela Universidade Federal de Pelotas, com Residência Médica em Urologia no Hospital Nossa Senhora das Graças (Curitiba-PR). Obteve grau acadêmico de Mestre e Doutor em Clínica Cirúrgica na Universidade Federal do Paraná. Realizou fellow em Andrologia e Reprodução Humana no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Professor de Urologia na Universidade Estadual de Ponta Grossa (PR) e na Universidade Positivo (Curitiba-PR). Possui extensa produção científica com mais de 30 trabalhos publicados em revistas internacionais e mais de 200 trabalhos apresentados em diversos congressos ao redor do mundo. Recebeu diversos prêmios com destaque para Jovem Pesquisador (CNPq), Pereira Barreto (Escola Paulista de Medicina) e Giocondo Villanova Artigas (HNSG).

Miriam Braga

DRA. MIRIAM BRAGA
Graduada em Farmácia e Bioquímica pela Universidade Estadual de Ponta Grossa, com Pós-Graduação em Citologia Clínica pela Universidade Federal do Paraná, Microbiologia Clínica pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná e Reprodução Humana pela UNINTER. Responsável pelo laboratório de sêmen da Clínica Union.

BEM-VINDO AO FUTURO

CONHEÇA O TRATAMENTO MAIS MODERNO PARA A IMPOTÊNCIA SEXUAL

LIST - LOW INTENSITY SHOCKWAVE THERAPY

tratamento impotência sexual

Equipamento de ondas de choque focais com aplicador linear. Equipamento produzido na Alemanha pela Richard Wolf. 

tratamento impotência sexual
tratamento impotência sexual

Ondas acústicas de baixa intensidade sendo aplicadas no tecido erétil do pênis (corpo cavernoso).

Ondas acústicas de baixa intensidade agindo no sistema arterial do pênis promovendo formação de novos vasos e recuperação do endotélio.

Como funciona o tratamento?

As shockwaves geradas pelo equipamento atuam no tecido peniano promovendo a formação de novos vasos sanguíneos, restaurando a ereção normal do pênis. É a única modalidade de tratamento que proporciona a cura da disfunção erétil.

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Quanto tempo dura o resultado?

A melhora na qualidade da ereção pode durar por anos. Além disso, podem ser realizadas novas sessões no futuro para manutenção do resultado.

Quem pode realizar o tratamento?

Todos os pacientes que apresentam impotência por obstrução arterial (que é a causa mais comum de disfunção erétil). Podem ser homens que necessitam de medicação via oral para ter uma ereção adequada ou que já não respondem mais ao tratamento oral.

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Como é feito o tratamento?

Podem ser  feitas 1-2 aplicações por semana durante 3-6 semanas. Cada sessão dura, em média, 20 minutos. A aplicação das shockwaves é feita pelo deslizamento da ponteira de aplicação na superfície do pênis. O método é 100% não invasivo e indolor.

CONHEÇA AS DÚVIDAS MAIS COMUNS SOBRE:

IMPOTÊNCIA SEXUAL

CÂNCER DE PRÓSTATA

TESTOSTERONA

SAIBA TUDO SOBRE

testosterona

    Erros comuns como afirmar que a reposição de testosterona (TRT) causa câncer de próstata, que o câncer evolui à medida que a concentração da testosterona aumenta e que níveis reduzidos de testosterona protegem contra o aparecimento do CaP são frequentes. Para ajudar a contrapor esses conceitos equivocados trago os resultados de uma meta análise baseada em 18 estudos envolvendo 3.886 homens com CaP e 6.438 controles. Foram avaliados como fator de risco para CaP as concentrações de testosterona, testosterona livre calculada, di-hidrotestosterona (DHT), deidroepiandrosterona (DHEA), androstenediona, androstanediol, estradiol ou estradiol livre calculado e globulina ligadora de hormônios sexuais (SHBG). Nenhum desses hormônios foi associado ao aparecimento do câncer de próstata. 

varicocele
ejaculação precoce

  A ejaculação precoce afeta cerca de 30% dos homens. Não é considerada uma doença, mas sim uma forma de funcionamento. Pode ser primária quando se manifesta desde o início da vida sexual ou secundária quando ocorre em momento posterior. A ejaculação precoce secundária está comumente associada à disfunção erétil. O diagnóstico é feito a partir do relato do paciente, não sendo necessários exames de laboratório ou imagem. O tratamento é habitualmente realizado com medicação via oral que pode ser usada de modo contínuo ou previamente à relação sexual.

genética da infertilidade

Genética da Infertilidade     

 

  Estima-se que fatores genéticos (anormalidades cromossômicas, defeitos gênicos e microdeleções do cromossomo Y) são responsáveis por 15-30% dos casos de infertilidade masculina. Testes genéticos estão indicados principalmente para os pacientes com ausência de espermatozoides no ejaculado (azoospermia). Na infertilidade masculina a síndrome mais comum é o Klinefelter, que pode estar presente em 14% dos homens azoospérmicos. Esses indivíduos têm um cromossomo X a mais (47,XXY). O cromossomo Y é o menor cromossomo do homem e aqui podem ocorrer perdas muito pequenas de material genético chamadas de microdeleções. Microdeleção da zona AZFc é o mais comumente observado ocorrendo em 80% dos casos. Uma outra condição clínica também com base genética é a ausência congênita dos canais deferentes (CAVD). A ausência dos deferentes resulta em azoospermia. A CAVD faz parte da Fibrose Cística, uma doença autossômica recessiva onde ocorre uma mutação no gene CFTR e que se manifesta em múltiplos órgãos como pulmões, pâncreas, intestino, fígado, vesícula biliar e no sistema reprodutivo.

bernardo sobreiro

Varicocele, a causa mais comum de infertilidade masculina      

       A varicocele é a causa tratável mais comum de infertilidade e afeta 35-45% dos homens inférteis. A varicocele afeta a fertilidade por vários mecanismos. Um deles é levar à falha do crescimento e desenvolvimento testicular. É bem conhecido que o testículo esquerdo com varicocele geralmente é menor do que o testículo direito. Diversos estudos verificaram que a varicocele gera hipóxia testicular, morte das células germinativas, aumento nos radicais livres, refluxo de metabólitos renais e da glândula suprarrenal, aumento da pressão nas veias espermáticas e elevação da temperatura testicular. Assim, à medida que aumenta o grau da varicocele diminuem o número de espermatozoides no sêmen e o percentual de espermatozoides normais. Também ocorre redução da testosterona e aumento dos hormônios que estimulam a função testicular (FSH e LH).

reposição testosterona

     A obesidade e a deficiência de testosterona contribuem para o desenvolvimento do quadro de idoso frágil. Contudo, o tratamento mais apropriado para esse grupo ainda é controverso. Com o objetivo de avaliar se a reposição de testosterona (TRT) tem efeito adicional sobre programas de dieta e exercício foram estudados 83 homens com idade acima de 65 anos, obesos (IMC>=30Kg/m2) e com testosterona <300ng/dL. Os pacientes foram divididos em dois grupos: 1) dieta + exercício + TRT e 2) dieta + exercício + placebo. A testosterona usada para reposição foi em gel 40mg/g. O seguimento foi de 6 meses. Embora os dois grupos tenham apresentado perdas de peso similares, o grupo que usou TRT conseguiu manter um percentual maior de massa magra. A massa óssea avaliada no quadril foi maior no grupo TRT. O grupo TRT apresentou maior elevação do hematócrito bem como maior capacidade aeróbica. Não houve elevação do PSA no grupo TRT. O aumento da força muscular foi similar entre os grupos. Os autores concluíram pelo efeito sinérgico da mudança do estilo de vida (dieta e exercício) com a TRT.

  A disfunção erétil afeta milhões de homens ao redor do mundo e os fatores de risco mais conhecidos para a impotência sexual é o tabagismo, diabetes, obesidade e hipertensão. Nesse vídeo são comentadas as formas de manter a qualidade da ereção por mais tempo ao longo da vida.

       Mais de 10 anos dedicado ao ensino da clínica e cirurgia urológica na graduação e pós-graduação. Nesse tempo foram mais de 2.000 alunos formados na Universidade Estadual de Ponta Grossa e Universidade Positivo.

massa muscular após os 50 anos

     A testosterona é o hormônio responsável pela manutenção da massa muscular do homem. Contudo, a quantidade de testosterona diminui com a idade. Essa redução implica na dificuldade de manutenção e também de ganho adicional de massa muscular mesmo com a prática de atividade física adequada. Diversos estudos demonstraram os efeitos benéficos da manutenção dos níveis fisiológicos da testosterona ao longo de toda a vida no que diz respeito à massa muscular e óssea, atividade sexual, humor, sensação de bem estar e capacidade de raciocínio.  A reposição hormonal é segura e recomendada para homens com níveis abaixo de 300 ng/dl. Ela pode ser feita por meio da aplicação tópica de formulações em gel, injeções intramusculares ou implantes subcutâneos.

prótese peniana

Implante de prótese peniana

       O implante de prótese de pênis é um tratamento cirúrgico da disfunção erétil. Embora muito eficaz não é a primeira escolha e deve ser reservado para os casos de falha de tratamento com medicação via oral ou injeções intracavernosas. Existem basicamente dois tipos de próteses penianas: maleáveis e infláveis. As próteses maleáveis são constituídas por um fio metálico trançado revestido por silicone de uso médico enquanto nas próteses infláveis existem dois cilindros que podem ser preenchidos por líquido armazenado em um reservatório. 

doença de peyronie

Doença de Peyronie. Curvatura dorsal do pênis provocada por uma placa fibrosa. Como a placa limita a expansão da túnica albugínea o pênis sempre irá curvar no sentido da placa

Doença de Peyronie  

 

       A doença de Peyronie é uma deformidade adquirida do pênis que se manifesta durante a ereção como curvatura, indentação, anel circular no corpo do pênis ou encurtamento. Foi descrita em 1743 pelo cirurgião francês François Gigot de la Peyronie. A doença de Peyronie é mais comum entre os 40-60 anos de idade e o número de indivíduos afetados por essa condição varia bastante na literatura (0,4-20%). Algumas condições clínicas estão associadas ao surgimento do Peyronie, tais como: contratura de Dupuytren, contratura da fáscia plantar (doença de Ledderhose) e diabetes.

   Os níveis de testosterona diminuem com a idade na razão de 1% ao ano. A diminuição da testosterona já pode ser observada ao redor dos 35-40 anos e exerce forte influência nas alterações corporais associadas à idade (como por exemplo, obesidade abdominal, redução da massa muscular e óssea, declínio cognitivo e disfunção erétil). Neste vídeo são comentados os critérios diagnósticos e as formas de reposição de testosterona

medicações para ereção

Como funcionam as medicações para ereção?    

    Estima-se que mais de 300 milhões de homens no mundo inteiro sofrem de problemas de ereção. Hoje em dia, a principal forma de tratamento da impotência é com medicação via oral. A ereção é um evento bioquímico onde a liberação do óxido nítrico pelas terminações nervosas leva à produção de GMP cíclico que por sua vez atua na redução do cálcio intracelular. A diminuição do cálcio produz e relaxamento da musculatura lisa cavernosa facilitando a entrada do sangue. O aumento de fluxo sanguíneo resulta em ereção. A enzima PDE5 converte o GMP cíclico em GTP que não tem atividade sobre o processo de ereção. As medicações para a ereção são potentes inibidores da PDE5 fazendo com que exista uma maior quantidade de GMP cíclico atuando na musculatura cavernosa, favorecendo o início e a manutenção da ereção.

reposição de testosterona

       Nem sempre é fácil encontrar um consenso na literatura médica, principalmente no que diz respeito à reposição de testosterona (TRT). Avaliei os critérios das sociedades médicas internacionais mais relevantes para TRT: Associação Americana de Urologia (AUA), Associação Européia de Urologia (EAU), American Association of Clinical Endocrinologists (AACE), British Society for Sexual Medicine (BSSM), Endocrine Society (ES), International Society for Sexual Medicine (ISSM) e International Society for Study of The Aging Male (ISSAM). No que diz respeito ao valor de corte para definição de deficiência de testosterona temos o valor mais baixo proposto pela AUA (300 ng/dL) e o mais alto proposto pela EAU, ISSM e ISSAM (350 ng/dL). Não há consenso sobre a dosagem de testosterona em indivíduos com condições clínicas com maior risco de hipogonadismo (uso crônico de opioides, corticosteroides, diabetes, síndrome metabólica, HIV/AIDS e etc.). Existe concordância na avaliação do PSA em pacientes com risco para câncer de próstata. Também não há consenso no valor a ser atingido com a TRT, mas um valor ao redor de 600ng/dL é o mais aceito. Verificamos haver uma concordância na TRT em pacientes que desejam a preservação da fertilidade: não usar testosterona exógena, apenas, SERM (Clomifeno), HCG e inibidores da aromatase. 

reversão da vasectomia

       A vasectomia é um procedimento ambulatorial simples e seguro onde se provoca uma obstrução nos ductos por onde os espermatozoides são transportados até serem eliminados no sêmen. Embora seja um procedimento definitivo, eventos como divórcio e o desejo de gravidez com uma nova parceira fazem com que 6% dos homens necessitem escolher entre realizar uma reversão da vasectomia ou reprodução assistida (ART). Muitos estudos compararam o custo-benefício da reversão da vasectomia com a ART e concluíram que a reversão é a melhor opção.

testosterona

Benefícios da testosterona na saúde do homem       

   Estudos avaliando saúde geral e níveis de testosterona apontam que: 1) níveis normais de testosterona estão associados com maior qualidade de saúde e aumentam a longevidade do homem; 2) os níveis de testosterona total (ou testosterona livre) podem ser considerados um indicador da saúde geral masculina, superando as taxas de colesterol, glicose e até mesmo o antígeno prostático específico (PSA) e 3) a terapia de reposição hormonal traz benefícios para a maior parte dos homens com deficiência androgênica, frequentemente com melhora na qualidade de vida. A Síndrome Metabólica (SM), que em essência é a presença de diabetes, obesidade e hipertensão, é um fator de risco conhecido para morte por eventos cardiovasculares (infarto, AVC). A terapia com testosterona melhora os componentes da síndrome metabólica. Diversos estudos demonstraram que a TRT diminui a glicemia de jejum, insulina em jejum, hemoglobina glicada, circunferência abdominal, colesterol total, índice de massa corporal (IMC), índice HOMA de resistência à insulina e a própria prevalência da SM. Na esfera sexual a TRT pode melhorar diversas situações como baixa libido e disfunção erétil.

Saúde do homem
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bernardo sobreiro

É possível reverter a vasectomia?   

    Sim, e os fatores mais importantes para o sucesso da reversão de vasectomia são o tempo de obstrução desde a vasectomia e a experiência e habilidade do cirurgião. Para que os resultados da cirurgia sejam satisfatórios, esta deve ser realizada com microscópio microcirúrgico. Pacientes com espermograma normal após a reversão de vasectomia apresentam 65 a 70% de chance de engravidar a parceira.

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